Cotação 2156/2025
: CENTRO DE REFERENCIA DE INCLUSAO E INOVACAO NA EDUCACAO
: 2156/2025
: 3.700.010
: 20250018147

A Fundação de Apoio a Universidade Federal de Mato Grosso - Fundação Uniselva, CNPJ: 04.845.150/0001-57, situada na Avenida Fernando Corrêa da Costa - 2367 - Campus UFMT - Boa Esperança - CEP 78060-900, solicita a proposta de preço para o(s) item(ns) e/ou serviço(s) abaixo relacionado(s)

Tipo Marca Quantidade Descricao
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS 1 Adequação do espaço físico do atual almoxarifado do IFMS – Campus Corumbá, para a implantação de três salas de recursos multifuncionais destinadas ao atendimento de estudantes público-alvo da educação especial / Adequação do espaço físico do atual almoxarifado do IFMS – Campus Corumbá, para a implantação de três salas de recursos multifuncionais destinadas ao atendimento de estudantes público-alvo da educação especial (O presente memorial tem por objetivo definir os materiais, acabamentos, locais de aplicação e serviços necessários para a adequação do espaço físico do atual almoxarifado do IFMS – Campus Corumbá para a implantação de três salas de recursos multifuncionais destinadas ao atendimento de estudantes públicoalvo da educação especial. A execução da obra deverá seguir rigorosamente os projetos aprovados, seus respectivos detalhes técnicos e as especificações constantes neste documento. Em caso de divergências, deverá ser observada a seguinte hierarquia de prevalência, sempre com a devida comunicação aos autores do projeto e à fiscalização competente: 1º. Projeto Arquitetônico; 2º. Memorial Descritivo; 3º. Orçamento Estimativo. Todos os materiais e serviços aplicados deverão atender às condições e características estipuladas neste memorial, bem como às normas técnicas aplicáveis da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, além da legislação vigente. A substituição de materiais e serviços somente será permitida mediante consulta formal e autorização prévia da fiscalização, exclusivamente nos casos de descontinuidade de fabricação ou indisponibilidade comprovada no mercado. Qualquer material fornecido que não atenda às especificações estabelecidas poderá ser recusado pela fiscalização, cabendo à CONTRATADA providenciar sua substituição imediata, mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO. 1. DEMOLIÇÕES E RETIRADAS Os serviços de demolições e retiradas compreenderão a desmontagem e remoção de todos os elementos construtivos que não serão aproveitados na reforma, executados de forma manual ou mecanizada, conforme a natureza do elemento. Serão removidas luminárias existentes, janelas e portas metálicas, instalações elétricas (tomadas, interruptores e cabos), revestimentos cerâmicos de pisos, rodapés e alvenaria para abertura dos vãos das novas esquadrias, conforme indicado no Projeto Arquitetônico. Os trabalhos devem ser conduzidos com ferramentas adequadas, respeitando a integridade da estrutura remanescente e seguindo critérios de segurança definidos pela ABNT NBR 5682 (Segurança em demolições). Todo o entulho gerado deverá ser acondicionado em caçambas e transportado para bota-fora ou aterro licenciado, não sendo permitido o acúmulo no local. É obrigatória a utilização de EPIs conforme ABNT NBR 16577 (Segurança em obras de construção civil). 2. ALVENARIA A execução das alvenarias será realizada exclusivamente para o fechamento dos vãos das esquadrias removidas, conforme indicado no projeto arquitetônico, não sendo previstas paredes novas nesse material. Deverão ser obedecidos os projetos quanto às especificações do tipo de material, espessuras e posicionamento, seguindo rigorosamente as normas da ABNT para garantir a qualidade e resistência do conjunto. Para o assentamento dos blocos cerâmicos, empregar-se-á argamassa no traço 1:2:8 (cimento, cal e areia). A areia utilizada deverá ser média, lavada e isenta de impurezas. A água em quantidade adequada deverá ser limpa e isenta de impurezas. As superfícies de concreto que ficarem em contato com a alvenaria serão previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. As amarrações entre a alvenaria e a estrutura de concreto serão realizadas com ferros de 1/4”. O encontro das alvenarias com as superfícies verticais da estrutura de concreto será executado com argamassa de traço 1:2:8 (cimento, cal e areia), garantindo adequada aderência entre alvenaria e concreto. O assentamento dos tijolos deverá ser cuidadosamente executado, assegurando nivelamento, alinhamento e prumo precisos em todas as fiadas. As juntas horizontais e verticais serão uniformes, com espessura de 1 cm, rebaixadas à colher, e o excesso de argamassa removido imediatamente após o assentamento Todas as esquadrias existentes que permanecerem deverão possuir vergas e contravergas em concreto armado, moldadas in loco, de traço 1:2:3, com dimensões 0,10 m x 0,09 m (altura e espessura) e comprimento variável conforme o vão da esquadria, respeitando os seguintes parâmetros: ? Comp. = 0,30 m para vãos = 1,50 m; ? Comp. = 20% do vão da esquadria para vãos > 1,50 m 3. REVESTIMENTO PRIMÁRIO O revestimento primário será aplicado apenas nas alvenarias destinadas ao fechamento dos vãos das esquadrias removidas. As paredes serão previamente chapiscadas com argamassa de traço 1:3, com espessura de 5 mm, sendo as superfícies limpas com vassoura e umedecidas abundantemente com esguicho de mangueira antes da aplicação. Em seguida, receberão emboço em massa única, traço 1:2:8, preparado mecanicamente em betoneira e aplicado manualmente, com espessura de 25 mm, desempenado para superfícies que receberão pintura látex PVA. O emboço será iniciado somente após a conclusão da instalação de todas as canalizações e a colocação de marcos de esquadrias, com a superfície do chapisco previamente umedecida. Deverá ser executado contrapiso para nivelamento e regularização das áreas a receber revestimento em porcelanato, com espessura de 2 cm e traço 1:4 (cimento e areia média úmida). Inicialmente deve-se proceder à limpeza do pavimento, removendo sujeira, poeira ou detritos. Em seguida, deve-se nivelar o piso à cota do piso da recepção e executar taliscas de referência para garantir a correta definição dos níveis. Para a execução das mestras, lançar faixas de contrapiso interligando duas taliscas, nivelando-as com régua de alumínio. Em seguida, lançar o restante da argamassa nas faixas entre as mestras, regularizando e desempenando a superfície. Durante o processo, utilizar brocha para aspersão de água e manter o contrapiso continuamente umedecido até a cura completa, evitando trânsito de pessoas sobre ele Após a cura do contrapiso, estará apto para o assentamento de pisos e revestimentos cerâmicos. O assentamento do piso será realizado com argamassa adesiva, utilizando peças de porcelanato com dimensões mínimas de 60 x 60 cm. 4. FORRO DRYWALL O forro será executado em placas de gesso acartonado serão do tipo standard (ST), cor branca, com espessura de 12,5 mm e dimensões de 1200 x 1400 mm (L x C). A estrutura será composta por perfis canaleta em aço zincado, formato C, espessura 0,5 mm, 46 x 18 mm (L x H) e comprimento de 3 m, fixados por pendural ou presilha reguladora em aço galvanizado. Nas juntas será aplicada massa de rejunte específica para drywall, à base de gesso. A instalação do forro em drywall inicia-se com a determinação do nível nas paredes do ambiente, posicionando as tabicas metálicas com o auxílio de nível a laser. Em seguida, são marcados os pontos de fixação dos tirantes, a distância de fixação e a modulação dos perfis, utilizando cordão de marcação. A fixação da estrutura inicia-se com a instalação dos perfis perimetrais, garantindo compatibilidade com o tipo de suporte (bucha e parafuso, fincapino, etc.). A estrutura pode ser composta por perfis do tipo canaleta, e eventuais emendas entre os perfis devem ser desencontradas para assegurar rigidez e estabilidade. As chapas de gesso são então posicionadas com seu comprimento perpendicular à estrutura do forro e aparafusadas aos perfis, garantindo nivelamento uniforme. Por fim, realiza-se a amarração das chapas, tratando todas as juntas com massa e fita, completando o acabamento com cobertura dos parafusos com massa própria, assegurando superfície contínua, regular e pronta para pintura ou revestimento final 5. REVESTIMENTOS DE PISO Deverão ser assentadas placas cerâmicas tipo porcelanato retificado, acetinado cor cinza, de dimensões 60x60, PEI5. A argamassa colante AC III utilizada para fixação das placas deverá ser de primeira qualidade, com dosagem e preparo executados rigorosamente conforme especificações do fabricante, e aplicada com desempenadeira metálica dentada. Deverá ser assegurada a uniformidade na aplicação das peças, garantindo alinhamento e nivelamento adequados. As juntas das placas não deverão obedecer rigorosamente às especificações do fabricante, utilizando-se espaçadores plásticos. Quando houver cortes, as bordas das peças deverão ser esmerilhadas, sem apresentar rachaduras ou emendas. Após o assentamento, as juntas do piso deverão ser lavadas para remoção de excesso de argamassa e poeira. Após a secagem inicial, será realizado o rejuntamento com argamassa cimentícia pré-fabricada de primeira qualidade, na cor cinza ártico, preparado conforme as instruções do fabricante. O excesso de rejunte será removido imediatamente com esponja úmida e pano limpo e seco, garantindo acabamento uniforme e sem resíduos. Para acabamento junto a paredes em alvenaria, deverá ser instalado rodapé com as mesmas especificações do piso e altura de 7 cm. O piso tátil será executado com elementos táteis do tipo alerta e direcionais, com núcleo em termoplástico e capa em aço inox polido, com dimensões do gabarito de 250 x 250 x 3 mm (comprimento x largura x altura). A fixação será realizada por meio de fita tipo dupla face de alta adesão resistente ao desgaste. Antes da instalação, a superfície do piso deverá ser previamente limpa com álcool isopropílico para remoção de poeira, manchas, gorduras e quaisquer impurezas que possam comprometer a aderência da fita Para o assentamento, utilizando gabarito apropriado, deve-se marcar o caminho no piso, garantindo o correto alinhamento e espaçamento dos elementos. Em seguida, remover a proteção da fita dupla face e posicionar os elementos táteis sobre o piso, aplicando leve pressão para assegurar perfeita fixação e aderência. Eventuais ajustes de alinhamento deverão ser realizados antes da fixação definitiva, assegurando uniformidade visual e continuidade do trajeto tátil direcional. A execução e os materiais empregados deverão atender rigorosamente às normas ABNT NBR 9050:2015 e ABNT NBR 16537, referentes à acessibilidade e sinalização tátil no piso 6. ESQUADRIAS E DIVISÓRIAS As esquadrias – portas e janelas – deverão atender rigorosamente às indicações do projeto arquitetônico, sendo obrigatório conferir cuidadosamente as medidas no local antes da instalação. As janelas serão em alumínio anodizado de correr, conforme projeto arquitetônico, com vidro de 4 mm. O assentamento será realizado pelo posicionamento do requadro de acordo com a cota de nível do piso, fixado na alvenaria com parafusos e vedação com silicone acético incolor. A porta principal de acesso será em vidro temperado de 10 mm, dimensões 120 x 210 cm, com fechamento por mola hidráulica e ferragens em aço inox, atendendo às normas ABNT NBR 14698 (vidro temperado) e NBR 7199 (projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil). As divisórias em vidro temperado de 10 mm deverão seguir as dimensões especificadas no projeto arquitetônico, com estrutura em alumínio anodizado na cor cinza e porta de abrir, incluindo ferragens e fechadura digital inteligente própria para portas de vidro, com funcionamento ambidestro e acesso por biometria, senhas e TAGs. A instalação e operação deverão seguir rigorosamente as recomendações do fabricante, garantindo correto posicionamento e funcionamento. Todas as portas e divisórias envidraçadas deverão ser identificadas com sinalização visual contínua em adesivo jateado, garantindo a percepção adequada da barreira física e considerando diferentes condições de iluminação em ambos os lados. As faixas deverão apresentar largura mínima de 50 mm e ser instaladas em três alturas distintas: ? Entre 0,10 m e 0,30 m do piso acabado; ? Entre 0,90 m e 1,00 m do piso acabado; ? Entre 1,30 m e 1,40 m do piso acabado. Os puxadores das portas deverão ser de puxador e aço inox escovado e possuir diâmetro de 25 mm e afastamento mínimo de 40 mm em relação à superfície da porta, de modo a permitir adequada empunhadura. O comprimento mínimo do puxador será de 0,35 m, devendo ser instalado com afastamento de 0,10 m em relação ao batente. A altura de instalação deverá situar-se entre 0,80 m e 1,10 m, medida a partir do piso acabado até o ponto central do puxador, em conformidade com as recomendações de acessibilidade da ABNT NBR 9050:2020. As portas de acesso às salas de atendimento destinadas a pessoas com deficiência auditiva e visual, deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiência física serão identificadas por placas táteis em acrílico com relevo e Braille, dimensões 30 x 20 cm, contendo os textos: “Atendimento – Pessoas com Deficiência Auditiva e Visual”, “Atendimento – Pessoas com Deficiência Intelectual e TEA” e “Atendimento – Pessoas com Deficiência Física”. A sinalização deverá ser executada conforme as diretrizes da ABNT NBR 9050:2020, garantindo acessibilidade a pessoas com deficiência visual. As placas deverão ser fixadas na parede adjacente à maçaneta, a 10 cm do limite da porta, em altura entre 0,90 m e 1,20 m, possibilitando a leitura tátil. As placas devem possuir arestas arredondadas e superfície segura, evitando cantos vivos ou elementos que possam oferecer risco aos usuários. A instalação deve assegurar firmeza e durabilidade, permitindo fácil percepção do relevo e leitura do Braille, complementando a informação visual centralizada da porta, quando houver. As divisórias em gesso acartonado serão do tipo Standard (ST), com espessura final de 95 mm, dupla face simples, fixadas em estrutura metálica composta por guias e montantes em aço galvanizado com espessura de 70 mm e chapas de 12,5 mm, preenchidas com feltro em lã de rocha, revestida com papel aluminizado, densidade = 32 kg/m3 e espessura de 50 mm para o isolamento acústico adequado. O tratamento das juntas será realizado com fita e massa em todas as faces, conforme especificação do fabricante. Os painéis deverão ser posicionados abaixo do forro, garantindo flexibilidade na planta e possibilitando futuras modificações no uso das salas e as dimensões seguirão rigorosamente as indicadas no projeto arquitetônico. Após a instalação, as divisórias receberão demão de fundo selador látex premium, seguida de emassamento com massa látex e aplicação de tinta látex acrílica branco neve – tinta à base de dispersão aquosa de copolímero estirenoacrílico, fosca, linha Premium. O acabamento da pintura deverá ser totalmente uniforme, sem marcas de retoque. 7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE LÓGICA 7.1. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS As instalações deverão obedecer integralmente às normas e legislações vigentes, especialmente: ? ABNT NBR 5410:2020 – Instalações elétricas de baixa tensão; ? ABNT NBR 5419:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas; ? ABNT NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em estabelecimentos de ensino; ? ABNT NBR 5413:1992 – Iluminância de interiores; ? ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho; ? ABNT NBR NM 247-3:2008 – Cabos isolados com tensão até 450/750V; ABNT NBR 5284:2023 – Medição de resistência de aterramento; ? ABNT NBR 5418:1994 – Instalações elétricas em locais de afluência pública; ? NR-10 (MTE) – Segurança em instalações e serviços em eletricidade; ? NR-26 – Sinalização de segurança; ? Portaria INMETRO nº 640/2012 – Materiais elétricos de baixa tensão; ? Normas complementares da concessionária local de energia elétrica. 7.2. CONDIÇÕES GERAIS As instalações elétricas deverão ser executadas em estrita conformidade com o projeto executivo aprovado, observando todas as normas técnicas, legislações vigentes e boas práticas de engenharia. A execução dos serviços será de responsabilidade de empresa ou profissional legalmente habilitado, sob a supervisão e acompanhamento de engenheiro eletricista responsável técnico, devidamente registrado no CREA e com emissão da respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Todos os materiais e equipamentos empregados deverão: ? Ser novos, de primeira qualidade, isentos de defeitos e possuir certificação do INMETRO; ? Atender integralmente às normas da ABNT, às especificações de projeto e aos requisitos da concessionária local; ? Ser compatíveis entre si e adequados à classe de tensão e corrente dos circuitos em que serão aplicados. A execução deverá assegurar: ? Segurança das pessoas e do patrimônio, prevenindo riscos elétricos e incêndios; ? Facilidade de manutenção e inspeção dos componentes; ? Padronização e estética, com acabamento adequado ao ambiente educacional; ? Organização e identificação de todos os circuitos e quadros, com etiquetas gravadas e duráveis. Qualquer modificação de traçado, material, seção de condutor, dispositivo de proteção ou método de instalação só poderá ser realizada mediante prévia autorização do engenheiro responsável técnico, devendo ser registrada em documento “As Built” ao final da obra. Durante a execução, deverão ser observadas rigorosamente as normas de segurança do trabalho (NR-10 e NR-26), garantindo o uso obrigatório de EPIs e EPCs, ferramentas isoladas e procedimentos de bloqueio e etiquetagem (LOTO). 7.2. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO A alimentação elétrica da nova instalação será proveniente dos quadros de distribuição existentes, garantindo integração e continuidade do sistema atual. ? A alimentação do novo Quadro de Distribuição de Iluminação (QDL) será derivada do quadro de iluminação existente, através de alimentador exclusivo protegido por disjuntor termomagnético tipo DIN; A alimentação do novo Quadro de Força (QDF) será derivada do quadro de força existente, também por meio de circuito independente e identificado; ? As interligações entre os quadros serão executadas com cabos de cobre flexível isolados em PVC 750V, instalados em tubulações de PVC rígido soldável, observando dimensionamento conforme NBR 5410; ? O sistema geral é em baixa tensão (127/220V – 60Hz), com aterramento. 7.4. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ? Os Quadros de Distribuição (QDL e QDF) serão responsáveis pela proteção, seccionamento e comando dos circuitos elétricos da instalação. 7.4.1 Características construtivas ? Serão confeccionados em chapa de aço galvanizado de espessura mínima de 1,2 mm, com pintura eletrostática a pó na cor cinza RAL 7032, garantindo resistência à corrosão e durabilidade; ? Instalação do tipo sobrepor, com porta metálica dotada de fecho tipo trinco e dobradiças reforçadas; ? As bordas e aberturas deverão ser devidamente chanfradas, sem rebarbas ou irregularidades que possam danificar os cabos; ? Internamente, os quadros possuirão barramentos de cobre eletrolítico estanhado, montados sobre isoladores adequados para fase, neutro e terra (PE), respeitando o isolamento mínimo conforme NBR 5410; ? As conexões dos barramentos deverão ser executadas com terminais apropriados, firmemente fixados e com torque controlado. 7.4.2 Equipamentos de proteção e seccionamento ? Os circuitos serão protegidos por disjuntores termomagnéticos tipo DIN, de curva C, com corrente nominal compatível com o dimensionamento do projeto; ? Cada disjuntor deverá possuir identificação individual do circuito que protege; ? Quando aplicável, os quadros incluirão dispositivos diferenciais residuais (DR) para proteção adicional contra choques elétricos; ? Todos os disjuntores e dispositivos deverão possuir selo de conformidade INMETRO e atender à NBR NM 60898 e NBR IEC 60947. 7.4.3 Instalação e fixação ? A fixação dos quadros será realizada em parede sólida, utilizando buchas e parafusos metálicos, em altura adequada para operação segura e acessível (aproximadamente 1,50 m do piso acabado ao eixo central do quadro); ? A instalação deverá garantir facilidade de acesso e ventilação, sendo proibida a obstrução das aberturas de respiro As entradas e saídas de cabos deverão possuir buchas de vedação ou prensa-cabos, assegurando o grau de proteção mínimo IP-40 para uso interno. 7.4.4 Identificação e organização ? Cada quadro deverá possuir plaqueta de identificação externa, gravada em material metálico ou plástico resistente, contendo a sigla e a descrição de sua função (ex.: QDL – Quadro de Distribuição de Iluminação); ? Internamente, todos os circuitos deverão ser identificados com etiquetas duráveis e legíveis, correspondendo à legenda e ao diagrama unifilar do projeto; ? Será fixado na parte interna da porta do quadro o esquema unifilar atualizado, contendo numeração dos circuitos, corrente nominal dos disjuntores e áreas atendidas; ? O aterramento do quadro será feito por condutor verde ou verde-amarelo, ligado à barra de equipotencialização principal do sistema. 7.4.5 Requisitos adicionais ? As conexões internas deverão garantir continuidade elétrica e mecânica, evitando aquecimento e mau contato; ? As ligações serão realizadas com terminais tipo olhal ou pino, fixados com crimpagem adequada; ? Após a montagem, o quadro deverá ser submetido a verificação visual, teste de continuidade e ensaio funcional de todos os dispositivos de proteção; ? A disposição interna deverá priorizar organização e facilidade de manutenção, evitando cruzamentos desnecessários entre cabos. ? e permanente. 7.5. CONDUTORES ELÉTRICOS ? Condutores em cobre eletrolítico flexível, isolados em PVC antichama 750V; ? Dimensionados conforme corrente, queda de tensão e proteção contra sobrecarga e curto-circuito (NBR 5410); ? Emendas somente em caixas de passagem, com conectores apropriados; ? Identificação conforme cores padronizadas: o Fase: preta, vermelha ou branca; o Neutro: azul-claro; o Terra (PE): verde ou verde-amarela. 7.6. TUBULAÇÕES ? As tubulações serão executadas em PVC rígido soldável, de primeira qualidade, embutidas em alvenaria ou aparentes conforme o projeto; ? As tubulações aparentes ou aéreas, instaladas acima do forro, serão fixadas no teto por meio de braçadeiras tipo cunha, respeitando rigorosamente o diâmetro nominal dos eletrodutos e garantindo fixação firme e segura; Deverão ser respeitados os raios mínimos de curvatura (= 6 vezes o diâmetro do eletroduto) e o índice máximo de ocupação de 40% da seção interna (NBR 5410); ? As passagens de cabos serão executadas após o término do reboco e limpeza das tubulações, utilizando guia apropriada; ? As conexões deverão garantir estanqueidade e continuidade mecânica em todo o trajeto. 7.7. CAIXAS E ACESSÓRIOS ? Caixas de passagem, interruptores e tomadas em PVC ou metálicas com tampas e dimensões adequadas; ? Tomadas de uso geral (TUG) e tomadas de uso específico (TUE) conforme o tipo de carga e ambiente; ? Altura padrão de instalação (referente ao piso acabado): o Interruptores: 1,10 m; o Tomadas de uso geral: 0,30 m; o Tomadas de uso específico: conforme o equipamento atendido; ? Padrão de tomada 2P+T – NBR 14136. 7.8. ILUMINAÇÃO ? Sistema de iluminação composto por luminárias LED de alta eficiência, IRC = 80 e temperatura de cor 4000K a 5000K; ? Atender aos níveis de iluminância exigidos pela NBR ISO/CIE 8995-1 (300 a 500 lux para salas de aula); ? Circuitos de iluminação independentes dos de tomadas, conforme projeto. 7.9. ATERRAMENTO E PROTEÇÃO ? Sistema de aterramento conforme NBR 5410 e NBR 5419, tipo TT; ? Interligação de todas as partes metálicas e quadros à barra de equipotencialização principal; ? Resistência máxima de aterramento = 10 ohms; ? Instalação de dispositivos diferenciais residuais (DR) em circuitos de tomadas e áreas úmidas; ? Proteção contra sobrecorrente e curto-circuito conforme dimensionamento de projeto. 7.10. IDENTIFICAÇÃO E SEGURANÇA ? Identificação completa dos circuitos, quadros e pontos de consumo com etiquetas gravadas; ? Sinalização de segurança conforme NR-26; ? Execução conforme NR-10, com uso de EPI/EPC e ferramentas isoladas; ? Aplicação de bloqueio e etiquetagem (LOTO) durante manutenções. 7.11. TESTES E COMISSIONAMENTO Antes da energização, deverão ser realizados testes conforme NBR 5410, incluindo: ? Verificação de continuidade e polaridade dos condutores; ? Teste de isolação dos circuitos; ? Ensaio de atuação dos disjuntores e DRs; ? Medição da resistência de aterramento; ? Entrega do As Built, ART e relatório de testes. 7.12. CONSIDERAÇÕES FINAIS As instalações deverão ser executadas conforme projeto, garantindo segurança, estética e facilidade de manutenção. Após a conclusão, o sistema deverá estar devidamente identificado, testado e funcional. Qualquer alteração deverá ser submetida à aprovação do engenheiro responsável. 7.13 CÂMERAS DE MONITORAMENTO As câmeras de monitoramento deverão ser do tipo Wi-Fi IP, modelo IC3, com resolução mínima de 1MP HD (720p), atendendo aos requisitos técnicos do projeto. Os equipamentos devem permitir a transmissão de imagens em alta definição por meio de conexão sem fio, assegurando praticidade e eficiência no sistema de vigilância. Cada câmera deve possuir lente de alta sensibilidade, adequada para instalação em ambientes internos e externos, além de iluminação infravermelha para visão noturna automática, garantindo qualidade de imagem mesmo em condições de baixa luminosidade. O sistema deve ainda permitir detecção de movimento e acesso remoto por aplicativo, possibilitando o acompanhamento em tempo real por meio de dispositivos móveis ou computadores conectados à internet. A instalação deverá contemplar a fixação das câmeras nos pontos estratégicos definidos em projeto, configuração da rede Wi-Fi, ajustes de ângulo e foco, além da realização de testes para garantir o pleno funcionamento e a confiabilidade do sistema. 8. PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 8.1. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS A execução das medidas de segurança contra incêndio deverá obedecer às normas e legislações abaixo: Lei Estadual nº 4.335/2013 – Código de Segurança contra Incêndio, Pânico e Outros Riscos do MS; ? Decreto Estadual nº 13.631/2013 – Regulamenta o art. 40 da Lei 4.335/2013; ? Normas Técnicas (NT) do CBMMS, incluindo NT de Terminologias, Sinalização, Extintores e Saídas de Emergência; ? ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em edificações; ? ABNT NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio; ? ABNT NBR 16820:2020 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico; ? ABNT NBR 14276 – Brigada de incêndio (referência para treinamento e organização); ? NR-23 – Proteção contra incêndios (Ministério do Trabalho e Emprego). 8.2. CONDIÇÕES GERAIS ? As medidas de segurança deverão ser executadas por empresa ou profissional habilitado, sob responsabilidade técnica de engenheiro registrado no CREA, com emissão de ART; ? Todos os equipamentos, sinalizações e dispositivos deverão ser novos, certificados pelo INMETRO, e compatíveis com a classificação de risco da edificação; ? Os sistemas deverão ser manutenção fácil, visíveis, acessíveis e duráveis, com registros de inspeção periódica e substituição de componentes danificados; ? Qualquer alteração, reforma ou ampliação da edificação deverá ser submetida a nova análise de segurança contra incêndio e pânico junto ao CBMMS; ? O responsável pela edificação deverá garantir funcionamento contínuo dos sistemas, permitindo pronta utilização em situações de emergência. 8.3. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ? Edificação destinada a uso educacional, abrangendo salas de aula, laboratórios, administração, sanitários e circulação; ? Risco de incêndio considerado moderado, devido à predominância de materiais incombustíveis em paredes, piso e cobertura, com carga de incêndio moderada proveniente de mobiliário, livros e equipamentos escolares; ? O dimensionamento das rotas de fuga, extintores e sinalizações seguirá a capacidade máxima de ocupação, conforme tabelas do CBMMS e NBR 9077. 8.4. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA E ROTAS DE FUGA ? As rotas de fuga serão claramente definidas e dimensionadas para permitir evacuação segura de todos os ocupantes Largura mínima de corredores e portas conforme quantidade de ocupantes, com portas abrindo no sentido de saída, sem obstáculos; ? Desníveis serão tratados com rampas antiderrapantes e degraus sinalizados; ? Todas as rotas de fuga serão mantidas livres de obstruções, sinalizadas e iluminadas; ? Distâncias máximas de percurso até a saída final serão observadas conforme a classificação de risco; ? Mapas de evacuação poderão ser afixados em pontos estratégicos para orientação dos usuários. 8.5. SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO ? A edificação contará com extintores portáteis PQS (tipo ABC), distribuídos estrategicamente de modo que nenhum ponto da área fique a mais de 15 m de um extintor; ? Cada extintor terá capacidade mínima de 4 kg, com manutenção e recarga realizadas conforme normas técnicas; ? Extintores instalados em suportes metálicos de parede, com altura máxima de 1,60 m do piso acabado; ? Equipamentos identificados com placas fotoluminescentes indicando tipo e classe de fogo atendida; ? Selo INMETRO presente em todos os dispositivos e registro de inspeção periódica mantido atualizado. 8.6. SISTEMAS DE DETECÇÃO, ALARME, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E SINALIZAÇÃO ? A edificação contará apenas com sinalização de emergência, composta por placas de saída de emergência e indicação de extintores de incêndio; ? 8.6.1 Sinalização de Saídas de Emergência o Placas fotoluminescentes instaladas acima das portas de saída e ao longo das rotas de fuga, garantindo visibilidade mínima de 30 m; o Altura de instalação entre 2,10 m e 2,30 m do piso acabado, conforme normas do CBMMS; o Símbolos padronizados em fundo verde com pictogramas brancos, conforme NBR 16820. ? 8.6.2 Sinalização de Extintores de Incêndio o Placas fotoluminescentes instaladas acima ou ao lado de cada extintor, visíveis de qualquer ponto da área atendida; o Símbolos em fundo vermelho com pictogramas brancos, conforme NBR 16820; o Indicação do tipo de agente extintor e classe de incêndio atendida; Altura e posicionamento que permitam visibilidade direta, sem obstrução. 8.7. MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO ? Todos os equipamentos e sinalizações deverão ser vistoriados periodicamente, conforme normas do CBMMS e NBR aplicáveis; ? Registro de inspeção de extintores, sinalizações, rotas de fuga e iluminação de emergência; ? Substituição imediata de componentes danificados ou vencidos; ? Atualização de mapas de evacuação e registros de manutenção, garantindo conformidade contínua com a legislação vigente; ? O proprietário ou responsável técnico deve assegurar funcionamento contínuo de todos os sistemas, mantendo-os sempre prontos para operação. 8.8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ? O presente memorial atende às exigências do Código de Segurança Contra Incêndio, Pânico e Outros Riscos do MS e normas técnicas nacionais aplicáveis; ? Todas as medidas descritas têm como objetivo garantir a segurança de ocupantes e patrimônio, sendo de cumprimento obrigatório; ? Qualquer alteração de uso ou reforma deverá ser comunicada ao CBMMS para nova avaliação; A edificação somente poderá ser utilizada após emissão do Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (CVCBM). 9. PINTURA Para a execução do serviço de pintura, a superfície deverá estar plana, isenta de fendas, buracos, poeira, gordura, sabão, mofo ou quaisquer contaminantes, antes da aplicação da tinta. O substrato deve apresentar aderência adequada e firmeza, estando seco e limpo. Inicialmente, deverá ser aplicada uma demão de fundo selador acrílico de primeira linha. Nas paredes a construir, conforme projeto arquitetônico, deverá ser aplicado emassamento com massa látex PVA em duas demãos, aplicadas em camadas finas com espátula. Após a primeira demão, aguardar intervalo mínimo de 8 a 10 horas, ou conforme orientação do fabricante, e proceder ao lixamento com lixa de grão 100 a 150 para eliminação de relevos. Em seguida, aplicar a segunda demão, corrigindo irregularidades e nivelando a superfície, seguida de lixamento final após o período de secagem. Após o tratamento das superfícies, deverá ser aplicada a pintura final em látex acrílica fosca, cor branco neve, linha Premium, em duas demãos, aplicadas manualmente. O acabamento da pintura deverá apresentar-se totalmente uniforme, sem marcas de retoque ou imperfeições, garantindo a qualidade estética e técnica do serviço. 10. LIMPEZA DE OBRA Ao término dos serviços, deverá ser realizada uma limpeza geral, de modo que a obra fique em condições de imediata utilização. Para fins de recebimento, serão verificadas as condições de pisos, vidros, revestimentos, ferragens e demais elementos, ficando a CONTRATADA obrigada a executar todos os arremates eventualmente solicitados pela Fiscalização. Todos os pisos deverão ser completamente limpos, removendo-se todos os detritos aderentes, sem causar danos às superfícies. Todos os metais e ferragens deverão ser rigorosamente limpos, eliminando todo material aderente, até que apresentem suas condições normais de uso. Deve-se ter atenção especial à limpeza dos vidros, principalmente junto às esquadrias, garantindo a remoção completa de resíduos e marcas. Na finalização dos serviços, a obra deverá ser entregue limpa, livre de entulhos e restos de materiais, em perfeitas condições de uso, permitindo que a Fiscalização efetue o recebimento provisório. 11. ANEXOS ? Memorial Descritivo ? Projeto Arquitetônico Projeto de instalações elétricas e lógicas ? Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico ? Planilha Orçamentári ) - 1,00 (Unidades)
Rua Pedro de Medeiros 941 - - Popular Velha - 79310-110 - CORUMBÁ/MS
0 dias a contar da emissão da ordem de fornecimento/serviço
04/11/2025 16:44:32
11/11/2025 00:00:00
Aprovado